Caio sem olhar para baixo
não olho pois tenho medo
talvez encontre a morte
talvez meu devaneio
A queda parece infinita
tento eu me conter
para talvez compreender
ou simplesmente morrer
Não sei o que fazer
para parar de cair
tentei até me suicidar
pena, pois não morri
Espero a morte vim
trazendo a perdição
talvez seja o fim
ou minha resureição
Pode ser um sonho
ou uma alucinação
verdade ou mentira,
que contradição
Estou vendo uma luz
espero ir pro céu
tento eu me acalmar
para atravessar o véu
Demônios eu não quero ver
anjo eu posso ser
não to nem ai pro mundo
eu só quero é espairecer
Talvez eu seja um anjo caido
ou um humano abandonado
isso só vou descobri
quando tiver acordado
se for realmente um sonho
que tudo seja acabado
Arthur Bezerra de Almeida
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